O que está por vir em 2021, em 20 pontos da revista “The Economist”.
1 – Aumento do trabalho remoto
As casas serão cada vez mais adaptadas para o trabalho home office. A socialização continuará com reuniões mensais para socializar e conectar.
2 – Escritórios físicos fecharão cada vez mais
Novas tecnologias surgirão para substituir os escritórios tradicionais e as grandes edifícios comerciais ficarão vazios.
3 – Os hotéis de trabalho desaparecem em pelo menos 50%.
Não será necessário viajar para congressos ou reuniões de trabalho, a não ser em casos onde não seja possível realizar o recurso de vídeo conferência. O turismo de trabalho será extinto.
4 – As casas serão tecnológicas e adaptadas ao home office
A empresas descobriram em 2020 que seus colabores são tão produtivos trabalhando em casa quanto no escritório, além do custo ser bem menor.
5 – A produtividade não dependerá mais da fiscalização visual e estímulo de uma liderança
Sem a presença física de um chefe, plataformas que medem resultados, KPIs e a eficácia da utilização do tempo farão o papel de fiscalizar a produtividade do colaborador da empresa. Contratos de trabalho serão repensados. A globalização na contratação de funcionário atingirá níveis nunca visto antes.
6 – Serviços repetitivos tornam-se virtuais e em regime de assinatura.
Igrejas, arte, academias, cinemas, entretenimento. A grandes estruturas físicas para receber pessoas tornam-se dispensáveis.
7 – Empresas que não investem pelo menos 10% em novas tecnologias irão desaparecer.
Empresas tradicionais com 50 anos podem ser substituídas por novas empresas.
8 –O turismo retorna fortalecido no segundo semestre de 2021
As pessoas estarão ávidas a viajar e visitar locais naturais, desde que haja tecnologia o acompanhando a operação, desde a compra e as experiências a serem recebidas, com assistência digital 24h por dia.
9 – Haverá maior cuidado com os dados pessoais e as grandes plataformas vão mudar.
As pessoas voltam a pagar assinaturas devido ao senso de transparência que isso envolve. As grandes marcas hoje valem sua credibilidade.
10 – A força de trabalho será drasticamente reduzida e muitas operações simples serão fornecidas por IA.
O desemprego será global devido ao crescente uso da Inteligência Artificial que substituirá muitas tarefas. O desemprego ocorre por motivos multifatoriais e não apenas por causa da crise econômica.
11 – A educação nunca mais será igual.
O ensino EAD e presencial será comum. Um ensino híbrido entre as duas formas de ensino surgirá nas escolas e universidades são.
12 – O atendimento médico com tecnologia remota.
A teleconferência na consulta médica será corriqueira. Hospitais repensam seu funcionamento devido às crises econômicas que sofreram com a Covid 19. As pessoas ficarão menos doentes com vírus, bactérias e doenças devido ao novo comportamento de higiene.
13 – Diminuição dos gastos pessoais, novas formas de gerar transações comerciais serão utilizadas.
Atividades que antes não tinham demanda passam a ser consumidas e o contrário também ocorre. Ocorre uma mudança de comportamento quanto a compra de vestuário: roupas elegantes são substituídas por roupas casuais.
14 – E-commerce continua a crescer, players como Facebook, Tik-Tok e YouTube entram para competir com a Amazon.
50% das lojas físicas globais fecharão. As lojas sobrevivem graças ao fato de serem experiências e showrooms. O comércio, até o final de 2024, será maior online do que presencial em muitas áreas. A maioria dos shoppings perecerão a longo prazo.
15 – Mudanças climáticas serão um tópico muito discutido e apoiado.
A Inteligência Artificial continuará a transformar as indústrias. As cidades continuarão seu processo de transformação, o uso de bicicletas como transporte aumentará. A Mudança Climática substituirá a questão do Covid.
16 – Menos Fake News com notícias por assinatura e modelos mais transparentes.
Credibilidade e transparência serão a pedra angular de todas as empresas. As pessoas estão cansadas de tanta informação e preferem interagir com alguns seletos provedores de informação.
17 – A saúde mental torna-se um tema recorrente.
Grandes plataformas ajudam as pessoas a enfrentar as situações emocionais de solidão e angústia que vivenciaram durante o isolamento social.
18 – Os grandes problemas como educação, saúde, energia, segurança, política, destruição da classe média, ganham destaque.
Grande capital é investido em causas para o bem. Empreendedorismo social ganham relevância.
19 – O natural e saudável ganham mais importância.
Alimentos, experiências e forma de interação. 100% natural, produzir a própria comida, meditar e se exercitar, passa a fazer parte do dia a dia.
20 – O mundo está vendo este ano como um novo começo.
Um renascimento. As pessoas vão repensar seus objetivos pessoais, de trabalho, saúde, dinheiro e espirituais. Acumular, consumir e viver pelo material vai para o lado negativo. A inovação, a tecnologia, o pensamento natural e lateral são a base da nova realidade.
The Economist